A mulher que desarmou um soldado e se transformou em um símbolo da luta contra a lei marcial na Coreia do Sul.
- George Michael
- 4 de dez. de 2024
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Atualizado: 10 de dez. de 2024

Yuna Ku | BBC News em Seul
Durante os protestos na Coreia do Sul, após o presidente Yoon Suk Yeol ter declarado lei marcial nesta terça-feira (3/12), uma imagem se destacou globalmente: uma mulher confrontando soldados do Exército.
Ahn Gwi-ryeong, de 35 anos, porta-voz do Partido Democrático, oposição, tentou agarrar a arma de um soldado durante o tumulto em frente à Assembleia Nacional do país. O Exército foi mobilizado para evitar que os parlamentares acessassem o prédio.
"Eu não pensei. Apenas sabia que era necessário impedir isso", afirmou ela ao serviço coreano da BBC.
Ahn se dirigiu ao edifício da Assembleia enquanto os soldados chegavam. Como muitos da geração mais jovem do país, o termo "lei marcial" era algo distante para ela, já que a última vez que foi decretada ocorreu em 1979. Quando a lei marcial é proclamada, atividades políticas como manifestações e comícios são proibidas, greves e movimentos trabalhistas são vedados, e as atividades de mídia e editoras passam a ser controladas pelas autoridades. Quem não cumprir as regras pode ser preso ou detido sem mandado.
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